nos ia descuajaringar Espanha no momento em que Zapatero deu gab os terroristas, o da negociação e tal. Se nos ia exterminar a família, a sagrada, quando os gays lhe apanharam o vício dos casorios e Rouco, que é natural melindroso, teve tal ‘apechusque’ que ponto você começa a sotana por peteneras. Desde que Você escrevesse em úlceras do Século de Ouro, tuas “Graças e desgraças no olho do cu’, a Espanha está enfangada nas tribulações mais pessimistas.
Vivem os pessimistas a todo o momento com os maus pressentimentos entre as costelas, choramingando profecias cataclísmicas e anunciando o término da Espanha monocigótica, do casamento secular, da Constituição apolillada, os progressistas corinnescos (este esteve perto, bem é verdade). Neste país de suspirantes há sempre um anoitecer em ponto de neve na geladeira, no entanto o tamale acaba desinflando antes de tempo; pelo motivo de a Espanha, que tem as bolas de granito paleozóico, nunca lhe ocorre nada. Nesta costume do mal fario lhe chegou a tua vez, querida prefeita.
A você e A seus vereadores, filhos da ira, que vieram do Pátio Maravilhas como “sans culottes”, com gorros frígios e as mãos manchadas de sonhos. Ele nos disse uma vez, quando Mariano Rajoy, ocorreram a maioria absoluta, bem como chamada de rolo ‘style’, que teríamos de esperar 100 dias pra criticá-lo a barba ou as políticas.
Parênteses amiotrófico: Ada Colau, que compartilha o genoma ‘podemit’a, ainda não se lhe conhecem burrices do teu coroamento pela Praça de Sant Jaume. Poderia ser que a prefeita condal, que não condessa, tivesse ou tivesse ganho o silêncio das forças vivas de Madrid, após vence todas as urnas, a CIDADE, o enorme dor de dente de Moncloa esta legislatura?
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Eu, se quem sabe por pudor, respetaré os cem dias de cessar-fogo. Contudo, eu deslizo neste local muitas perguntas urbanísticas que têm-nos -a mim e a Wang, o ricaço chinês – com o trato escocido. Já poetizó você no seu programa com o encerramento de os pelotazos urbanísticos.
Mas, imediatamente, o que ocorre com a Operação Chamartín, empantanada desde 1993 e que significaria, com 6.000 milhões de investimento, a maior promoção urbanística prevista em Portugal? O que ocorrerá com o complexo Canalejas, com a Operação Acampamento, com o Edifício Portugal? E com a Operação real Madrid, o que implica a demolição do Vicente Calderón pra montar 2000 casas e arranha-céus?
Enquanto se pensa, e o que chega o outono desses cem dias, eu irei asaltándola ao contratempo com essas cartas. E aguardo que, como escreveu Flaubert a tua amada Louise Colet, minhas letras “se atiborren com todas as alegrias da carne, e seus ossos secos tremer de alegria quando você imaginar em si”. E perdoa-me tuteo, no entanto o verso flaubertiano me veio deste jeito.