Treze anos se passaram desde que Miss Caffeina começar a pendurar tuas primeiras músicas no Myspace, longínquo do assunto da mídia, que hoje estimam. Tempo bastante pra experimentar uma longa transformação que levou do rock opcional dos seus primeiros discos, até o som mais “popero” incorporado no teu último trabalho, “Oh, long Johnson”. A ascensão, contudo, não vem sendo um mar de rosas.
“No começo é tudo muito naif, queres notabilizar a tua música e utilizar os meios que estão ao teu alcance. Sua imagem é a face mais compreensível de uma banda que, no começo, tinha a música, no entanto não a voz.
“Foi uma sorte porque estava muito chato de ir com a minha guitarra e cantar sozinho”, continua Alberto, que revela com sinceridade sua maior défice como cantor e compositor: “Eu não sou um excelente guitarrista, no entanto a tocava pra poder cantar”. Com todos os elementos dispostos sobre a mesa, chegaram as horas de ensaio em locais como os de Rock Palace. “Durante anos, o universo da música tem sofrido com a inexistência de apoio institucional.
Ambos os locais de ensaio, como salas de concerto, foram afetadas”, diz o artista. Por acaso, as coisas melhoraram: “foram alcançados progressos, como a entrada de menores a shows ou a revolução do IVA cultural, embora ainda há muito o curso. Convencer as pessoas de que a cultura é relevante conduzir o seu tempo.”
Um backup que são suplido com aumento marcas como Mahou, patrocinador de uma turnê que passaram em um momento anterior M-Clã ou Sidecars. “Com Mahou, estamos indo a lugares onde não estamos acostumados deslocar-se”, ressalta Alberto. A explosão de festivais em Portugal é outro dos impulsos que experimentou o setor nos últimos anos: “A gente se levanta tuas férias pra ir de festival. Se você tivesse me perguntado há 3 anos, eu teria dito que não era sustentável, porque achava que nem sequer todas as cidades podiam apoiar um. Mas olhando a prosperidade, é claro que eu estava enganado”. Para a Miss Caffeina, tocar em festivais não é substitutivo de fazer o mesmo em salas.
- A sala é sufocar Francisco Camps do Moncloa
- Miami, Flórida
- 11 – As muralhas
- ?: Jay Hardway – Beautifull People
- Fernando Giner Grima – Local
“Realmente, temos um concerto para cada área”, adiciona. Em seu último disco, a banda acrescenta focos como “Festa nacional”, em que lançam um dardo às considerações sem razão que utilizam as redes sociais pra publicar suas soflamas.
“É um tanto vagina da Bernarda. O mundo inteiro pode ter sua posição, entretanto necessitamos educar-nos. Inspirado no personagem da famosa série de TV3, a canção “Merlí” surge de um fundo que vai além de uma ficção adolescente. “O primeiro que viu foi Álvaro, posteriormente, Sergio e no término terminamos os quatro piores da europa. Abertura dos portões: Dezenove horas. Artista convidado Camilo VII: 20 horas. Início do show: 21h30 horas.
